sábado, 28 de outubro de 2017

CONTRATOS PARA SHOW.( O MELHOR DO SERTANEJO)





































JULIANO QUEIROZ, A NOVA ATRAÇÃO SERTANEJO DE NOSSA  REGIÃO, CONTRATE E VEJA O SUCESSO EM SEU ESTABELECIMENTO.  - 77-34832503


Os vereadores do município de Correntina, presos na quinta-feira (26/10) a pedido do Ministério Público da Bahia na operação “Último Tango”, foram denunciados ao órgão pelo Tribunal de Contas dos Municípios no último mês de julho, quando foi analisado pela corte de contas um Termo de Ocorrência sobre a construção da suntuosa sede da Câmara Municipal, que já consumiu R$3,5 milhões e continua inacabada.
O TCM, em representação ao MPE, recomendou investigação criminal, diante de fatos que indicavam crime de corrupção e de improbidade administrativa. No julgamento o conselheiro relator, Paolo Marconi, aplicou multa de R$ 15 mil ao vereador Milton de Souza, ex-presidente da Câmara Municipal – que está agora entre os presos.
Também em agosto último, nova representação foi feita pelo TCM ao Ministério Público estadual sobre as irregularidades praticadas pelos vereadores de Correntina com a construção da nova sede do legislativo.
O tribunal – também por iniciativa do conselheiro Paolo Marconi – denunciou ao MPE para apuração de ato de improbidade administrativa outro ex-presidente da Câmara, Jean Carlos Pereira dos Santos (que também foi preso), e o multou em R$10 mil. Além disso, exigiu um ressarcimento aos cofres municipais no valor de R$404.453,87.
A construção da nova sede da Câmara de Correntina, que se arrasta há anos, por si só, é um escândalo de desperdício de dinheiro público. Isto porque, para abrigar apenas 13 vereadores e 109 servidores, terá uma área edificada de 3,2 mil metros quadrados. A obra foi orçada em R$4,4 milhões, já foram gastos R$3,5 milhões e não há previsão para o seu término.
Na análise do segundo Termo de Ocorrência pelo TCM, em agosto, ficou constatado que o vereador Jean Carlos dos Santos contratou a empresa Madeireira São Paulo para o fornecimento de material de construção destinado à reforma e ampliação do prédio em que hoje funciona a Câmara, ao custo de R$23.639,15.
Contudo, seis meses depois, foi realizado novo procedimento licitatório, vencido pela Trindade Construtora, tendo por objeto a execução de serviços de engenharia na ampliação e reforma da sede do Legislativo, a um custo de R$595.137,90, dentro do qual estavam inserida a obrigação da contratada de fornecer todo o material e equipamento necessário à perfeita execução da obra.
O conselheiro relator concluiu, quando analisou o processo, que a despesa inicial criada pelo ex-presidente da Câmara (agora preso), causou grande prejuízo ao erário, e com claros indícios de crime contra a administração pública  “que deve ser apurado pelo Ministério Público Estadual para, se assim entender, oferecer à Justiça denúncia contra Jean Carlos Santos. Isto porque não há qualquer informação sobre a destinação do material adquirido em 2015 pela Câmara, ao custo de R$ 404.453,87”.
 Wesley Campos Aguiar (Maradona) - Presidente
Jean Pereira dos Santos (Jean da Guarda) - Ex-Presidente
Milton Rodrigues de Souza (Miltão) - Ex-Presidente
Nelson da Conceição Santos (Nelson Carinha) - Ex-Vice Presidente
Juvenil Araújo de Souza (Babado Pimenta)
Adenilson Pereira de Souza (Wil),
Ontem à noite se entregou Adenilson Pereira de Souza (Wil), que estava sendo procurado pela força tarefa que desencadeou a Operação "Último Tango".

Segundo os promotores de Justiça do Gaeco, todos os presos estão envolvidos na formação de organização criminosa suspeita de fraudar processos licitatórios e contratos no Município, desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores e realizar exigências ilícitas ao prefeito, inclusive entrega de propina de R$ 50 mil para alguns vereadores em troca da aprovação de projetos de lei.

Aposentadoria proporcional forma de cálculo e regra de transição

Quando ocorreu a reforma previdenciária com a Emenda Constitucional número 20/1998, foi extinta a aposentadoria por tempo de serviço, bem como a figura da aposentadoria proporcional, para ser implementada a aposentadoria por tempo de contribuição.
Para quem iniciou no Regime Previdenciário após 1998, não pode mais obter o benefício de aposentadoria proporcional, pois este benefício foi extinto com a reforma previdenciária.
Sabemos que atualmente para obter o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição é necessário possuir 35 anos de contribuição para homem, e 30 anos de contribuição para mulher, não sendo exigido idade mínima para obtenção do benefício, mas apenas e tão somente o tempo mínimo de contribuição exigido.
Para os segurados já inscritos no Regime Geral de Previdência Social antes da Emenda Constitucional 20/1998, é possível obter o benefício de aposentadoria com renda mensal proporcional, desde que cumpra três requisitos:
  • Idade de 53 anos para homem e 48 anos para mulher;
  • Tempo de contribuição: 30 anos para homem e 25 anos para mulher;
  • Período adicional de contribuição equivalente à 40% do tempo que faltava até 16/12/1998, para atingir os 30 ou 25 anos de contribuição. Esse período é chamado de pedágio.
Como exemplo podemos mencionar um trabalhador do sexo masculino que na data da promulgação da Emenda Constitucional número 20/1998, possuía 25 anos de contribuição.
Neste exemplo o trabalhador não poderá mais se aposentar quando completar os 30 anos de contribuição, sendo possível obter o benefício proporcional, desde que cumpra o pedágio da seguinte forma:
  1. 30 anos de contribuição;
  2. Pedágio de 40% do tempo que faltava em 16/12/1998 para completar os 30 anos, ou seja, 40% de 5 anos = 2 anos. Assim, este trabalhador poderia se aposentar com valor proporcional com 32 anos de contribuição;
  3. 53 anos de idade, sendo este trabalhador homem.
Preenchido os três requisitos, o cálculo do benefício proporcional é feito exatamente como no cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, sobre 80% da média dos maiores salários-de-contribuição desde 07/94, multiplicado pelo fator previdenciário. Após encontrar a média, o valor será multiplicado pelo coeficiente de cálculo de 70% do salário de benefício, acrescido de 5% para cada ano que superar o limite mínimo de tempo de contribuição com o pedágio.
Waldemar Ramos Junior, advogado, autor de artigos, livros e vídeos na área do Direito Previdenciário, Trabalhista, Civil e Família. Divulga periodicamente vídeos no canal do YouTube Saberalei conteúdos em diversas mídias sociais inclusive no iTunes onde conduz um Podcast de vídeo intitulado Dicas Jurídicas.
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

COM OS COFRES QUEBRADOS, PREFEITOS FECHAM AS PORTAS DAS PREFEITURAS E FAZEM MANIFESTAÇÃO EM SALVADOR

Mais de 350 prefeituras baianas fecharam as portas nesta quinta-feira (26) para denunciar a grave crise financeira que afeta os municípios. Sem condições de pagar a folha de pessoal e manter serviços de saúde, educação e assistência social, os prefeitos se reuniram em Salvador para uma marcha, organizada pela União dos Municípios da Bahia (UPB). A manifestação iniciada na frente da entidade, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), seguiu em caminhada até a Assembléia Legislativa do Estado para uma sessão especial onde foram abordadas as pautas estaduais. À tarde, uma nova reunião com senadores e deputados federais na sede da UPB apresenta a pauta nacional e discute a queda de cerca de 40% no repasse ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).“Não é um movimento de governo ou de oposição, é pró-município”, explicou o presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, sobre a manifestação. Segundo ele, “os municípios não passam de burro de carga da União e dos estados. Mas a carga está tão pesada que não conseguem mais carregar”. O gestor pediu a Assembleia Legislativa que crie uma comissão para acompanhar as demandas das prefeituras. Ele chamou de “injustiça” o fato do Estado da Bahia não repassar aos municípios a arrecadação dos royalties do petróleo, como fazem constitucionalmente outros estados e acrescentou que, no próximo dia 22 de novembro, os prefeitos irão a Brasília para exigir do governo federal o apoio financeiro de R$4 bilhões aos municípios brasileiros.
Na Assembleia Legislativa, os prefeitos solicitaram ainda o acompanhamento do estudo que está sendo feito pelo Tribunal de Contas dos Municípios para a retirada dos programas federais do cálculo do índice de gasto com pessoal. De acordo com a UPB, tribunais de outros estados já não computam as despesas criadas pela União e executadas pelas prefeituras. “Os programas federais são criados e o município fica com muitas despesas para custear. É preciso que o Congresso discuta e dê as condições para os municípios manterem esses serviços sem comprometer as contas”, queixou-se o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo.
Ao falar aos prefeitos na sessão especial da Alba, o deputado estadual Leur Lomanto Júnior, líder da oposição, destacou a força do movimento organizado pela UPB e a necessidade de ações concretas no apoio às prefeituras. “Sei das dificuldades que vêem enfrentando a maioria dos prefeitos, na dependência das migalhas do governo federal e estadual”, ressaltou. Já o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto, frisou a necessidade de enfrentamento do índice de gasto com pessoal e propôs “fazer um dispositivo para que os prefeitos possam ter suas contas aprovadas, sem os programas federais afetarem o índice dos municípios”. Sobre a questão dos royalties, Zé Neto afirmou que “o governador está estudando uma saída para a situação”.
Pauta Federal
Com a previsão do governo federal de praticamente zerar os recursos para assistência social nos municípios, no próximo ano, os prefeitos fizeram ainda um apelo ao relator do orçamento da União de 2018, deputado federal Cacá Leão, que compareceu à sessão. Em resposta o parlamentar assumiu o compromisso de estudar uma forma de minimizar o impacto da meta fiscal na área social e concordou que os governos “fazem graça com a redução dos impostos e quem paga a conta são os prefeitos e os municípios que ficam sem o recurso. Foi assim com a linha branca, com a redução do IPI dos veículos. E nos últimos anos essa crise só tem aumentado”, explicou.
Considerada como uma mobilização história pelo diretor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Hugo Lembeck, o protesto dos prefeitos baianos deixa uma exemplo para o Brasil, segundo ele. “Esse levante da Bahia devemos mostrar para todo o Brasil. No dia 22 de novembro queremos essa grande mobilização lá em Brasília. As nossas marchas sempre têm alguma conquista, elas acontecem porque há pressão e mobilização, porque os líderes municipalistas estão conosco. É com esse intuito que temos uma pauta urgente do apoio financeiro de R$4 milhões para cobrar do governo federal e contamos com a participação de vocês”.
Veja aqui as pautas de interesse dos municípios
-Edição de Medida Provisória para garantir o Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM), no aporte de R$ 4 bilhões, a fim de possibilitar que as administrações municipais fechem as contas do ano de 2017;
-Garantia da revogação do gravíssimo corte de quase 100% no orçamento do Sistema Único da Assistência Social – SUAS, para 2018, que comprometerá a manutenção de serviços importantes como CREAS, CRAS, Bolsa Família, etc.;
-Repasse imediato dos Royalties do Petróleo pelo Governo do Estado para os municípios baianos;
-Reajuste dos repasses dos Programas Federais e Estaduais;
-Retirada das despesas dos Programas Federais do cômputo dos gastos com pessoal;
-Revisão do Pacto Federativo – Ínfima projeção de aumento do Fundo de Participação dos Municípios – FPM para o ano de 2018, tão somente no importe de 3.95%;

-Agilidade na aprovação de Propostas de Emendas e Projetos de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados e Senado Federal que podem modificar positivamente a realidade enfrentada pelos municípios.














quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Maioria da bancada baiana na Câmara votou contra Temer

Ao todo, 21 parlamentares do Estado disseram “não” ao engavetamento da acusação formal, enquanto 15 declaram “sim” e três se ausentaram; Carletto (PP) foi a surpresa negativa da noite. Aliás, vai ficar difícil a bancada pepista explicar ao governador Rui Costa como votou em peso contra seus interesses.

Pouco mais de um mês após chegar à Câmara, os deputados rejeitaram na noite de hoje (25) o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). Foram 251 votos contrários à autorização para investigação, 233 votos favoráveis e duas abstenções. Com isso, caberá ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, comunicar agora à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lúcia, a decisão da Casa. Foram 486 votantes e 25 ausentes.
O parecer votado hoje foi apresentado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendou a inadmissibilidade da autorização da Câmara para que STF iniciasse as investigações contra o presidente e os ministros. O parecer já tinha sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 39 votos a 26, além de uma abstenção.
Disputa pelo quórum
Durante os últimos dias, a oposição, ciente que não teria os 342 votos necessários para autorizar as investigações, trabalhou intensamente para impedir que os deputados comparecessem à sessão. Isso porque o regimento interno da Casa estabelece que a votação só poderia ser iniciada com a presença mínima de dois terços dos deputados em plenário. Com isso, os oposicionistas pretendiam adiar a votação e, assim, prolongar o desgaste do governo. Os partidos de oposição chegaram a fechar acordo para que poucos deputados usassem a palavra e com isso não se alcançasse o quórum necessário para iniciar a sessão. 
Reagindo à tática da oposição, a base aliada e o próprio presidente da República passaram a acionar deputados da base, mesmo os que votariam contra o governo, para marcarem presença na sessão. Os governistas estavam confiantes de que alcançariam o número mínimo de presentes e também os 172 votos necessários para impedir o início da investigação.

Votaram pró-Temer entre os baianos: 

Antonio Imbassahy (PSDB)
Arthur Maia (PPS)
Benito Gama (PTB)
Cacá Leão (PP)
Claudio Cajado (DEM)
Elmar Nascimento (DEM)
João Carlos Bacelar (PR)
José Carlos Aleluia (DEM)
José Rocha (PR)
Lúcio Vieira Lima (PMDB)
Mário Negromonte Jr. (PP)
Paulo Azi (DEM)
Pastor Luciano Braga (PRB)
Roberto Britto (PP)
Ronaldo Carletto (PP)

Votaram contra Temer: 

Afonso Florence (PT)
Alice Portugal (PCdoB)
Antonio Brito (PSD)
Bacelar (Podemos)
Bebeto (PSB)
Luiz Caetano (PT)
Daniel Almeida (PCdoB)
Davidson Magalhães (PCdoB)
Félix Mendonça Júnior (PDT)
Fernando Torres (PSD)
Irmão Lázaro (PSC)
João Gualberto (PSDB)
Jorge Solla (PT)
José Nunes (PSD)
Jutahy Junior (PSDB)
Nelson Pelegrino (PT)
Paulo Magalhães (PSD)
Sérgio Brito (PSD)
Uldurico Junior (PV)
Valmir Assunção (PT)
Waldenor Pereira (PT)

Ausentes:

Erivelton Santana (PEN)
José Carlos Araújo (PR)
Márcio Marinho (PRB)

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CONTRATOS PARA SHOW.( O MELHOR DO SERTANEJO)


JULIANO QUEIROZ

CHUVAS APARTIR 2018


O Nordeste estaria encerrando os longos anos de seca?

O volume de chuvas aumentará em 2018, segundo os meteorologistas. O ciclo de seis anos seguidos de seca severa para o semiárido do Nordeste está encerrado e não deverá se repetir nos próximos dez anos.
O prognóstico do meteorologista Gilmar Bistrot (Emparn) à reportagem da Tribuna do Norte é corroborado por Luiz Carlos Baldicero Molion, meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas.
As análises apontam para um inverno que varia de normal e acima da média em 2018, abrindo uma possível sequência de nove anos com baixa possibilidade de secas repetidas.
Tomara que as previsões se confirmem. Com os cerrados e as caatingas voltando a florescer, teremos menos irmãos em dificuldades e o Nordeste voltando a crescer.
jornaloexpresso | 24/10/2017 às 20:42 | Tags: Chuvasfim do ciclo das secas| Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pBe0e-uBc

sábado, 21 de outubro de 2017

O EMPRESÁRIO RUDIVAL SANTANA FOI 
EM SANTA MARIA DA VITÓRIA.BA, E ATÉ O MOMENTO 

SEM SOLUÇÃO OU SEJA O ASSASSINA CONTINUA. 
SOLTO.


 O empresário Rudival Santana, foi assassinado dentro do seu próprio veículo no, no 10 de jul de 2013, nas proximidades do Parque de Exposições, em Santa Maria da Vitória- BA


Segundo informações da Policia Militar, primeira a chegar no local após populares 
informarem através da central 190 do fato, o veículo Toyota Hilux SW4 estaria com o freio de mão puxado, pisca alerta ligado e a marcha engatada, o que acredita-se que o autor do disparo estaria com ele dentro do veículoRudival foi covardemente assassinado com um tiro fatal na nuca, sem chance de reação.
A Policia Militar isolou o local até a chegada da Polícia Civil e do Departamento de Policia Técnica para realizar a perícia. Até então nenhuma pista foi encontrada sobre o autor do disparo que ceifou a vida do empresário proprietário do Palace Hotel e de uma rede de postos de gasolina que havia casado no sábado passado, dia 06, em sua própria residência.  Agora, a Policia Civil investigará o caso. esta é a historia da época.
O fato é que já se passaram quatro anos e ainda não foi desvendado o misterioso crime com um empresario que a cada crescia diante dos olhos da sociedade santa mariense. O que aconteceu?, 




sexta-feira, 20 de outubro de 2017

BR 135 fechameno total


















Texto e fotos
Mural do Oetes

Uma multidão fechou a BR 135  - que liga Barreiras a diversos estados do Nordeste na manhã desta sexta-feira, 20. A manifestação está sendo realizada neste momento no distrito do Entrocamento, zona rural de Riachão das Neves e tem o objetivo de reivindicar a imediata pavimentação asfáltica da BA 351 que liga as cidades de Santa Rita, Mansidão e Buritirama onde vivem populações isoladas. Dezenas de caminhões,  ônibus interestaduais e até um carro forte estão  retidos na estrada. Logo cedo os manifestantes despejaram duas caçambas de barro no meio da pista, colocaram alguns veículos atravessados na BR e o trânsito ficou completamente travado. O protesto já dura mais de duas horas. A Polícia Rodoviária Federal chegou agora a pouco ao local e está negociando com os manifestantes para que a pista seja desobstruída. Os líderes do movimento pedem uma sinalização do governo da Bahia de que a pavimentação da BA será feita o mais rápido possível. Novas informações a qualquer momento.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Vamos rezar para São José e São Pedro, que 2018 promete poucas chuvas


Certamente o período de 2017/2018 não será de grandes cheias como no Alto São Francisco
No dia 26, quinta-feira da semana posterior a esta que se inicia, tem uma previsão de chuva com 60% de possibilidade. Mas olha a quantidade de chuva: 5 mm. Passados mais três dias,  outra oportunidade de chuva, com 80% de possibilidade, mas com apenas 1 mm, isto é, nada. Enquanto isso, o rio São Francisco está transformado em um pequeno ribeirão. No reservatório da hidrelétrica de Sobradinho a água residual é de apenas 4%.
Ainda lembro: nos anos 80, a chuva das flores anunciava a primavera em setembro e nos primeiros dias de outubro caia água que Deus mandava, parando apenas para um veranico em fevereiro e chovendo com gosto em março até meados de abril.
Veja os grandes períodos de seca no Nordeste, relacionados pela revista Super Interessante:
1723/1727
Essa foi uma das primeiras grandes secas registradas que atingiu a região Nordeste – principalmente a área em que, na época, ficava a Capitania de Pernambuco. Grupos de índios fugiram das serras e invadiram fazendas. Além da seca, uma peste assolou a região no mesmo período, causando uma enorme mortalidade nas populações mais frágeis, especialmente os escravos.

1776/1778
Essa foi mais uma seca combinada com um surto de doença, no caso, a varíola. A taxa de mortalidade foi altíssima, não só de pessoas, mas também de animais, principalmente o gado. A solução encontrada pela Corte Portuguesa foi repartir as terras adjacentes aos rios entre os povos flagelados.

1877 / 1879
Essa seca, que atingiu todo o Nordeste, mas especialmente o Ceará, causou a morte de 500 mil pessoas. O fenômeno também gerou uma grande migração: 120 mil nordestinos fugiram para a Amazônia e 68 mil partiram para outros estados brasileiros. O governante na época, o Imperador Pedro II, visitou o Nordeste e prometeu vender até a última joia da Coroa para amenizar o problema. Não preciso nem dizer que o pessoal está até hoje esperando essa grana…

1919/1921
Essa seca muito grave, que atingiu principalmente o sertão de Pernambuco, fez aumentar muito o êxodo rural do Nordeste. A imprensa e a opinião pública pressionaram e exigiram uma atuação eficaz do governo para resolver o drama das famílias afetadas. Com isso, em 1920 foi criada a Caixa Especial de Obras de Irrigação de Terras Cultiváveis do Nordeste Brasileiro, mantida com 2% da receita tributária anual da União. Apesar disso, nada foi feito para efetivamente resolver o problema.

1934/1936
Essa foi uma das maiores secas enfrentadas pelo Brasil (que se tem registro). O longo período de estiagem não ficou restrito ao Nordeste: além de afetar nove estados na região, Minas Gerais e São Paulo também sofreram com a falta de chuvas. Depois disso, o problema no sertão nordestino passou a ser encarado como um problema nacional.

1963/1964
A seca que começou em 1963 foi gravíssima. A estiagem bateu recordes em várias estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Até a Amazônia sofreu com falta de chuva. Além disso, uma onda de calor muito forte assolou o país.

1979/1985
Essa foi uma das secas mais prolongadas da história do Nordeste: durou 7 anos. O auge do problema foi em 1981. Na época, o ditador-presidente João Figueiredo chegou a fazer uma declaração dizendo que só restava rezar para chover. A estiagem deixou um rastro de miséria e fome: lavouras perdidas, animais mortos, saques à feiras e armazéns por uma população faminta e desesperada. No período, 3.5 milhões de pessoas morreram, a maioria crianças sofrendo de desnutrição.

1997/1999
A década de 90 sofreu com os efeitos do fenômeno El Niño, que causa o aumento das temperaturas das águas e traz várias consequências para o clima – entre eles, o agravamento de secas no Nordeste. A seca do final dessa década foi terrível. Foram 5 milhões de pessoas afetadas, saques a depósitos de comida devido às mortes de animais e lavouras perdidas. A seca foi tão grave que Recife passou a receber água encanada apenas uma vez por semana.

2001
A seca de 2001 foi um prolongamento do período de seca do final da década de 90, que teve uma trégua em 2000. O Rio São Francisco sofreu com a pior falta de chuvas de sua história, causando uma diminuição drástica do volume de suas águas. Para piorar a situação, a falta de chuvas em todo o Brasil contribuiu para a pior crise energética que o país já viveu, somando a estiagem prolongada à falta de investimentos no setor.

2007/2008
Em 2007, ocorreu a pior seca da história no norte de Minas Gerais, região do estado de clima semiárido. Não choveu nada entre março e novembro de 2007 e as precipitações abaixo da média continuaram durante o ano seguinte. No total, foram 15 meses de estiagem. Durante o período, foram registrados quase 54 mil focos de incêndio e mais de 190 mil mortes de cabeças de gado. Centenas de municípios decretaram estado de emergência.

Ao que tudo indica estamos em meio a uma das grandes crises hídricas do Nordeste. Praticamente não choveu em 2014, 2015 e 2017 se avizinha como um dos piores anos de precipitação pluviométrica do Nordeste, com exceção de uma franja, maior do que o normal, ao longo do litoral.