terça-feira, 30 de maio de 2017

Semi-árido continua sofrendo com a longa seca de 7 anos

fonte . jornaloexpresso

Barragem de Jucazinho no agreste pernambucano, quase seca.
Segundo leitura do ONS – Operador Nacional do Sistema de energia, o reservatório de Sobradinho estava, neste domingo, com apenas 13,4% de sua capacidade. Enquanto isso os inúmeros açudes do restante do Nordeste estão com apenas 17% de sua capacidade de armazenamento de água. Segundo cálculos das autoridades do setor, toda a reserva do Nordeste não seria capaz de encher o açude Castanhão, o maior da região, que tem apenas
O dado é do sistema Olho N'Água, do Insa (Instituto Nacional do Semiárido) e da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), que pela primeira vez fazem uma soma em tempo real do volume de todos os reservatórios em nove Estados.
Cerca de 24 milhões de pessoas, em 1.133 cidades do semiárido, são diretamente afetadas pelos sete últimos anos de seca.

terça-feira, 23 de maio de 2017

HISTÓRIA DE BARREIRAS (IGNEZ PITTA E WIKIPÉDIA)   
NASCIMENTO DE BARREIRAS:
A partir de 1600, Francisco Garcia Dávila, junto com Domingos Afonso Serra, iniciou a conquista da margem esquerda do rio São Francisco, guerreando contra os índios e estabelecendo fazendas na região, que, devido à sua fertilidade, foi sendo ocupada com a implantação da agropecuária. Pertencente a Pernambuco e sem dispor de nenhum órgão que aqui representasse o governo português, em finais de 1600 os habitantes começaram a reivindicar ao rei a instituição desses órgãos, que aqui funcionassem, sem necessidade de se viajar até Recife.
Assim, o rei de Portugal D. Pedro II enviou ao Governador Geral do Brasil, D. João de Lancastre, uma carta assinada a 02 de dezembro de 1692, determinando a criação de arraiais na região.
A região Oeste no Estado da Bahia – Primeiro documento específico para nossa Região
Carta Régia
“Dom João de Lancastre, amigo Por parte dos povoadores da Lagoa de Parnaguá (situada no Piauí), rio Preto, rio Grande e rio São Francisco e circunvizinhos se me apresentou a que o grande dano a que padecem em suas fazendas de gado, com os constantes assaltos do gentio bárbaro (índios), a que não podem resistir por estarem ditas fazendas divididas, o que só se poderia remediar situando-se algum arraial de gentio manso no lugar mais oportuno, aldeando-se para serem permanentes” D. Pedro II – Rei de Portugal
Institucionalização da Região
Por força desta Carta Régia foram oficializados como arraiais os três mais antigos núcleos habitacionais da nossa região:
No Rio Preto – Santa Rita
No Rio Grande – Campo Largo (atualmente distrito de Taguá)                      
 No Rio São Francisco, em frente à confluência do Rio Grande – Barra.
Logo em seguida, em 1700, toda a região foi instituída como distrito de Cabrobó, em Pernambuco, tendo sua sede em Barra, para onde foi constituída a primeira autoridade da área: o Juiz Braz Martins de Rezende, seguida de outras, como ouvidor.
Formação Territorial – Criação dos primeiros municípios
O primeiro município da Região Oeste foi São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul – Atualmente Barra, criado através da Carta Régia de 1752, abrangia toda a área que é hoje o Oeste baiano. Todos os outros que se formaram a seguir desmembraram-se de Barra.
Segundo Município – Campo Largo – Constituído através do Alvará Régio assinado por D..João VI em 03 de junho de 1820, com o território desmembrado de Barra. Abrangia a área de doze dos quinze municípios que atualmente formam a nossa Micro-Região do Rio Grande.
Terceiro Município – Santa Rita – Emancipado de Barra através da Lei Provincial nº 119, de 26 de março de 1840. De Santa Rita emanciparam-se Formosa do Rio Preto e Mansidão.
Criação dos demais municípios
Em 05 de julho de 1890, através da lei assinada pelo Governador da Bahia, Marechal Hermes da Fonseca, Angical se emancipou de Campo Largo. No ano seguinte Barreiras se emancipou de Angical, através da lei assinada pelo Governador José Gonçalves da Silva em 06 de abril de 1891, sendo instalado o município no dia 26 de maio do mesmo ano.
Novos Municípios
No início da década de 1960, Riachão das Neves emancipou-se de Cotegipe; Os distritos de Baianópolis, Catolândia e São Desiderio desligaram-se de Barreiras; Cristópolis, Brejolândia Tabocas do Brejo Velho desmembraram-se de Angical.
Em 1985 Wanderley separou-se de Cotegipe e no ano de 2000, o distrito de Luís Eduardo Magalhães emancipou-se de Barreiras.
Com Formosa do Rio Preto e Mansidão, que se desligaram de Santa Rita, perfazem-se os quinze municípios que constituem a nossa região.



Texto da Professora Ignes Pitta
Publicado no Portal A História de Barreiras

HISTÓRIA DE BARREIRAS: 
Barreiras, é um  município  brasileiro do estado da Bahia. Sua população segundo o IBGE 2016 é de 155 519 habitantes, sendo o município mais populoso do oeste da Bahia. É o décimo primeiro município baiano com maior população. Situada no Extremo Oeste da Bahia, a cidade é cortada pelo Rio Grande, principal afluente da margem esquerda do Rio São Francisco, e é atravessada por três rodovias federais sendo elas a BR 020, a BR 135 e a BR 242 tornando-a, no principal entroncamento rodoviário da região.
O município é um importante polo agropecuário e o principal centro urbano, político, educacional, médico, tecnológico, econômico, turístico e cultural da região oeste da Bahia. Barreiras, junto às suas cidades circunvizinhas, compõe a maior região agrícola do Nordeste. Além dessas potencialidades, pode-se perceber também intensa atividade comercial abastecendo toda região num raio de 300 km. Hoje, por força de seu grande desempenho nos setores do comércio e da prestação de serviços, Barreiras ocupa posição de destaque entre os maiores centros econômicos e populacionais do estado, e é uma das principais cidades da região nacionalmente conhecida como MATOPIBA.[7]
Nesse contexto de cidade polo regional, Barreiras cada vez mais tem se fortalecido economicamente dado ao seu desenvolvimento em segmentos e setores diversificados dando-lhe um ritmo de desenvolvimento mais acentuado, sustentável e seguro, com fornecimento de serviços diversos (com destaque na educação e saúde), comércio pujante e agronegócio, forte incremento imobiliário e em construção civil, entre outros segmentos que complementam entre si.
A cidade possui o terceiro maior IDH do estado da Bahia com média de 0,721 atrás apenas de Salvador e Lauro de Freitas, além de ter o segundo maior do interior da Região Nordeste atrás apenas de Imperatriz, no Maranhão.
Na época da chegada dos colonizadores europeus ao Brasil (século XVI), a porção central do país era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, dentre outros.[8]
A região onde está localizada a cidade de Barreiras pertenceu a Pernambuco até meados de 1824. D. Pedro I desligou o atual Oeste da Bahia do território pernambucano como punição pelo movimento separatista conhecido como Confederação do Equador. A então Comarca do São Francisco foi o último território desmembrado de Pernambuco, impondo àquele estado uma grande redução da extensão territorial, de 250 mil km² para os 98.311 km² atuais. Após três anos sob administração mineira, a região foi anexada à Bahia em 1827.[9][10][11]
Em 1850, habitava uma casinha junto ao porto, em terreno da Fazenda Malhada, de propriedade do coronel José Joaquim de Almeida, o barqueiro Plácido Barbosa, tido como o pioneiro do município, que juntamente com seu patrão, Francisco José das Chagas, morador a meia légua dali, se ocupava de receber e descarregar as barcas chegadas, cujas mercadorias fazia seguir em tropas de animais para localidades vizinhas do estado de Goiás ou para fadas da Ribeira. Em 1880 era um povoado com 20 casebres de taipa ou adobe. A grande abundância, nas matas locais, da mangabeira, de cuja seiva se fazia a borracha, foi fator definitivo de crescimento e de uma nova atividade econômica, pela qual o acanhado povoado pôde progredir mais rapidamente e obter, logo no ano seguinte, 1881, a criação de sua freguesia. Mais 10 anos de franca prosperidade passou a ser distrito de paz do município de Angical, em virtude de Lei municipal de 20 de fevereiro de 1891. Em seguida ganhou a categoria de vila, a que foi elevado pela Lei estadual nº 237, de 6 de abril de 1891, que também criou o município respectivo, com território desmembrado do de Angical. A vila e o Conselho Municipal começaram a funcionar em 26 de maio de 1891, enquanto o "Fórum", em agosto do mesmo ano.[12]
A sede municipal adquiriu foros de cidade pela Lei estadual nº 449, de 19 de maio de 1902 investindo-se nessa categoria em 15 de novembro desse mesmo ano, quando já possuía mais de 630 casas e 2.500 habitantes. Em 15 de março de 1943 começou a operar uma agência do Banco do Brasil, o primeiro banco da cidade.
No início do século XX o progresso chega a Barreiras e deixa marcas dessa época, nos imponentes casarões de arquitetura neoclássica. Verdadeiro monumento arquitetônico, que em parte sobrevive até hoje mesmo com o acelerado crescimento urbano da cidade.
Em 1908, um jornal semanal "Correio de Barreiras" era publicado e editado pela Tipografia Lima. No ano de 1918, Geraldo Rocha, inaugura o Cine Teatro Ideal, onde programas de auditórios e espetáculos musicais fizeram o maior sucesso, sob o comando do talentoso Mário Cardoso.
Na década de 1920, com o aumento do consumo de energia elétrica, o aproveitamento dos rios tornou-se importante. Agraciada com a segunda hidrelétrica da Bahia, Barreiras atraiu muitas indústrias, que foram fechadas quando a usina foi desativada.[13]
A chegada da energia elétrica impulsionou as usinas beneficiadoras de cereais e algodão, possibilitou a instalação de uma fábrica de tecidos e fios de algodão e de um curtume industrial instalados pelo Cel. Baylon Boaventura. Nesta mesma época, Dr. Geraldo Rocha, havia fundado a empresa Cia. Sertaneja e, através dela, muito realizou para o progresso de Barreiras. Na década de 1930, Dr. Geraldo Rocha, constrói um grande Frigorífico Industrial que produzia e exportava charque, paio, salame e salsicha.[14]

No início da década de 1980, o município passou a receber grande número de produtores rurais migrantes da Região Sul, atraídos pelo seu potencial agrícola.[15]










segunda-feira, 22 de maio de 2017

Por 25 a 1, OAB diz ‘sim’ ao impeachment de Temer.
Ordem dos Advogados do Brasil vai à Câmara com denúncia contra presidente por violação ao artigo 85 da Constituição, assim como fez com Collor e Dilma em outros dois capítulos da história recente do País, pós-ditadura.
A Ordem dos Advogados do Brasil vai entregar à Câmara dos Deputados um pedido de impeachment de Michel Temer, assim como fez com os ex-presidentes Dilma Rousseff e Fernando Collor. Por 25 votos a 1, o Conselho da Ordem aprovou, neste sábado, 20, relatório da comissão especial que concluiu que ‘há indícios suficientes para abertura de processo de impeachment pela Câmara dos Deputados’. O relatório foi apresentado em reunião extraordinária do Conselho Pleno da Ordem, em Brasília, juntamente com o Colégio de Presidentes de Seccionais. Apenas a seccional da OAB no Amapá foi contra o impeachment do presidente Michel Temer.


21 Maio 2017 | 00h57  Michel Temer. Foto: Wilton Junior/Estadão

sábado, 20 de maio de 2017

Em notas, Forças Armadas garantem que cumprirão  Constituição.
Comandantes militares se reuniram nesta sexta-feira Pela primeira vez e externa suas opiniões, com o presidente Temer.
 O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas - Michel Filho /
BRASÍLIA — Os comandos das três Forças Militares (Marinha, Exército e Aeronáutica) fizeram questão de garantir, neste momento de crise política sua total subordinação aos preceitos constitucionais, em notas divulgadas, nesta sexta-feira. A manifestação ocorreu horas depois de um encontro com o presidente Michel Temer e num momento de instabilidade política.
Temer se reuniu com os três comandantes e ainda com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen. Em nota, o comandante do Exército, general Villas Bôas, "reafirma que a atuação da Força Terrestre tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade, e ressalta a coesão e unidade de pensamento entre as Forças Armadas". Nos textos, os comandantes militares disseram que foram "convocados" para o encontro onde se discutiu a conjuntura atual. Os comandantes militares destacam que as Forças Armadas têm seu papel determinado pela Constituição. O cuidado foi para evitar interpretações de que o encontro com Temer poderia ser um apoio ao presidente neste momento.

O general ainda fez questão de deixar clara sua posição nas redes sociais. No Twitter, escreveu que esteve com Temer e que reafirmou o "compromisso perene com a Constituição e em prol da sociedade". Na mesma linha, a nota da Aeronáutica é assinada pelo chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, brigadeiro Antônio Ramirez Lorenzo. A nota diz que o encontro foi para "tratar da conjuntura política".
"Como de praxe em reuniões já realizadas entre esses atores, prevaleceram a unidade de pensamento e o estrito cumprimento das normas legais, características inerentes às Forças Armadas Brasileiras", diz a nota.

Com o mesmo tom, a Marinha divulgou nota sobre o encontro, destacando que fora "convocada" pelo ministro da Defesa. Segundo o texto, foi " discutida a conjuntura atual e destacada a total subordinação das Forças aos ditames constitucionais".