sexta-feira, 11 de maio de 2012

Júri popular de Cirilo será em agosto


Cirilo Barros fugiu pela porta da frente da Penitenciária Agrícola

 

A 1ª Vara Criminal marcou para o dia 28 de agosto o julgamento de Cirilo Barros Ferreira, acusado de ser o executor dos disparos que matou o empresário do ramo de aviação Francisco Mesquita, mais conhecido como Chico da Meta, em maio do ano passado.
Apesar de estar foragido desde o dia 5 de abril, Cirilo vai a júri popular. Será expedido um edital de intimação. Caso ele não compareça, o julgamento acontece à revelia. Sua falta não irá impedir o andamento do julgamento popular.

Com relação ao também empresário do ramo de aviação Vibaldo Nogueira Barros, o Vivi, que está preso acusado de ser o mandante do crime de seu concorrente, o processo está para o Tribunal de Justiça em grau de recurso. Ele também foi pronunciado. A data em que irá a júri popular ainda deverá ser definida.
Ao julgar a presença de materialidade e indícios suficientes da autoria e participação de Vivi e Cirilo no assassinato de Francisco Mesquita, a Justiça decidiu submetê-los a julgamento popular.
Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público de Roraima (MPRR) pela acusação de prática de homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe (vingança) e de modo a não permitir a defesa da vítima (tocaia).
Chico da Meta foi executado com vários tiros quando chegava ao seu carro estacionado próximo à uma pizzaria onde havia acabado de jantar. Os dois acusados foram presos minutos depois do crime, na casa de Vivi, no bairro São Francisco. No local foram apreendidos dois revólveres e pelo menos um deles teria sido usado contra a vítima.
Tanto Vivi como o primo Cirilo negaram as acusações de mandante e executor do homicídio, mas as provas colhidas pela polícia, como também depoimentos de testemunhas, contrariaram a negativa dos acusados e eles foram autuados em flagrante pelo assassinato.
Depois de levados para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), os dois foram transferidos para a carceragem da Polícia Militar no Comando de Policiamento da Capital (CPC), por autorização da Justiça, atendendo a um pedido da direção do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), alegando que eles poderiam ser mortos dentro da unidade prisional.
No início de janeiro, após decisão judicial, Cirilo foi transferido novamente para a penitenciária e estava recolhido na antiga cozinha da PAMC. Há mais de um mês ele fugiu da penitenciária, pela porta da frente, por meio de facilitação, e até hoje não foi recapturado. A população pode ajudar na captura dos foragidos denunciando pelo 190 ou pelo 0800-951000.   
 
 
 
 

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