sexta-feira, 3 de outubro de 2014

ULTIMO DO 1º TURNO.

Corrupção domina o último debate do 1º turno entre candidatos à Presidência
Corrupção domina o último debate do 1º turno entre candidatos à Presidência do pais.
Sete concorrentes ao Palácio do Planalto discutem propostas em encontro promovido pela Rede Globo
Sete candidatos à Presidência participam na noite de quinta-feira, 2, do último debate antes do primeiro turno das eleições, neste domingo, 5. O encontro foi promovido pela TV Globo.
Participaram do debate os candidatos cujos partidos possuem representação na Câmara dos Deputados: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Jorge (PV), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL),  e Levy Fidelix (PRTB)
 "Os eleitores de Marina são compostos, a grosso modo, pelos eleitores dela -- que não querem a polarização desde 2010 --, parte do eleitor de Dilma -- que é um eleitor que está nostálgico do PT de ontem -- e atrai também o eleitor do Aécio, que é um eleitor anti-PT. Mas ela está voltando para a base de 20%. Acho que ela não perde com eleitores de Eduardo Jorge e Luciana Genro, que talvez tenham uma característica de esquerda mais delineada, menos difusa.
 Eu tendo a dar importância, pois eles ficam na memória. Em 1985, lembro-me de um sujeito chamado Rivaildo Ovídio. O Enéas. Esses candidatos dão um certo tempero para o debate. Há uma disputa entre Eduardo Jorge e Luciana Genro sobre quem é o candidato do eleitor que se descolou do PT. Para os dois demarcarem seu esquerdismo, era importante bater em quem mais expressava a direita, que é Levy Fidélix. Não é briga de nanicos, é briga por posições ideológicas".
Em relação a corrupção, assunto recorrente ao longo do debate,: "A questão da corrupção foi tão presente que até Dilma Rousseff lançou mão do tema sem ter sido provocada. Ela está querendo marcar a seguinte posição, a questão da Petrobrás já foi solucionada, apurada. A presidente, ainda bem, não tem controle sobre a Polícia Federal. Essa afirmação da Dilma é falha, mas tem apelo político. Mas a corrupção tem importância? A questão é importante, mas ocupa a periferia do assunto quando a questão econômica vai bem.  Há distribuição de renda, emprego, então as pessoas relevam".
"É possível que Marina tenha estancado sua sangria e que Aécio tenha ganhado alguns pontos dos indecisos. Esses dois vão para o segundo turnos ainda mais empatados."
Sobre o desempenho de Marina Silva,  "Ela foi muito assertiva, num momento muito importante que é o primeiro bloco. Depois, aas pessoas cansam, os candidatos cansam. A minha impressão, no embate entre Aécio e Marina, eu fico com a impressão de que Marina teve, no início, uma posição mais contundente. Mas, num segundo momento, Aécio travou um embate com Dilma de mais profundidade".
"O pódio vai depender muito de preferências de eleitores. Dilma foi bem para o seu grupo, está no segundo turno, defendeu sua posição e defendeu sua estratégia. Teve três embates com Aécio Neves para esvaziar Marina. Dá a falsa impressão de que ela quisesse destruir Aécio, 
O desempenho dos candidatos:
Termina o último debate entre os candidatos à Presidência antes do primeiro turno.
Difícil dizer quem, entre Marina e Aécio, ganhou o debate e o direito de enfrentar Dilma. Aécio cometeu o erro de levantar a voz e o dedo indicador para Luciana Genro; perdeu a fleuma de lorde e não se deu formalmente bem nos embates contra Dilma e Marina. Mas, foi o mais contundente no conteúdo das críticas à Dilma; acertou bons lances do embate direto com a presidente. Para o eleitor mais bem informado e crítico, Aécio foi melhor. Mas, Marina foi mais coração e sua “performance” talvez seja percebida como mais agressiva e franca. O certo é que apresentou-se melhor do que vinha se apresentando nos últimos dias. Conseguiu estancar a sangria? As urnas dirão.
Luciana Genro (PSOL): "Quero agradecer principalmente a todos e todas que têm me acolhido, principalmente a juventude que acredita que pode fazer um futuro melhor. A eleição tem dois turnos. O primeiro é hora de votar naquele que vocaliza bandeiras nas quais você acredita. Nós estivemos na linha de frente das bandeiras do movimento LGBT durante todo o processo eleitoral. Precisamos acreditar que é possível mudar, e junho de 2013 nos fez acreditar que sempre é possível mudar. A nossa luta não termina no 2º turno".
Aécio Neves (PSDB): "Essa foi uma semana muito especial para mim. Lembrei muito de algo da minha infância, de que a gratidão é a memória é a alma do coração. Este é o sentimento que tenho hoje. A cada um de vocês, reitero o que disse pessoalmente, posso fazer um governo transformador. Reuni os melhores para fazer com que seu filho tenha a melhor educação, para que a segurança pública seja uma realidade. Quero ser o presidente de todos os brasileiros".
Eduardo Jorge (PV): "Mais de 100 mil pessoas nas redes sociais nos acompanharam nesse debate horizontal. O Partido Verde é um partido conservador, reformista e revolucionário, capaz de enfrentar o consumismo capitalista que corrói. Eu peço a vocês que, no primeiro turno, vote com o coração e com a razão. Porque assim eu posso influenciar sim no segundo turno, mesmo não estando lá". 
Dilma Rousseff (PT): "A eleição é um momento especial, em que a gente pode enfrentar algumas questões. O telespectador tem que perguntar quem tem mais experiência e capacidade para avançar ainda mais? Quem tem compromisso com os trabalhadores para defendê-los nos momentos bons e ruins? Quem tem a possibilidade de criar um novo ciclo com o Brasil mais competitivo, moderno e mais inclusivo? Temos condições de dar um passo com mais segurança, mais educação".
Levy Fidélix (PRTB): "Agradeço a Deus por nos ter dado conforto e firmeza quando tentaram atentar a moral e os bons costumes sobre a minha figura. Eu nunca incitei a violência, principalmente porque sou cristão. Queremos sim que as pessoas tenham educação de qualidade, saúde para os nossos velhinhos, os jovens que não foram citados por ninguém. Sei que não vou ganhar porque os três que estão pontuando, a grande mídia, o capital já o elegeram. Mas estarei de volta com insistência".















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